25/11/2008

Segunda, 15 de Dezembro de 2008, 21h30

Monodie (1963), Dyptique (1930)
António Duarte/Lisboa

Offrande au Saint-Sacrement (1930-35), Verset pour la fête de la Dédicace (1960)
António Esteireiro/Lisboa

Apparition de l’eglise eternelle (1932), Le banquet celéste (1928)
João Vaz/Lisboa

A terminar esta integral para órgão de Olivier Messiaen ouviremos três professores de órgão associados a três importantes instituições de ensino da música de Lisboa, nomeadamente a Escola de Música do Conservatório Nacional, Instituto Gregoriano de Lisboa e Escola Superior de Música de Lisboa. Neste concerto ouviremos António Duarte e João Vaz, fundadores e directores artísticos desde a primeira edição do Festival Internacional de Órgão em Lisboa, e António Esteireiro, docente de órgão do Instituto Gregoriano e da Escola Superior de Música de Lisboa. O repertório escolhido para o encerramento deste ciclo baseia-se nas denominadas obras avulsas de Olivier Messiaen. O factor comum a quase todas reside no período dito de juventude de composição. Nesse contexto integram-se Le banquet celéste (1928), Apparition de l’eglise eternelle (1932), Dyptique (1930) e a obra póstuma Offrande au Saint-Sacrement (1930-35). De um período posterior temos outra obra póstuma, Monodie (1963) e Verset pour la fête de la Dédicace (1960). Esta integral encerrará com a primeira obra escrita para órgão por Olivier Messiaen em 1928, Le banquet celeste, a cuja temática haveria de regressar no seu último ciclo de 1984, Livre du Saint-Sacrement, fechando não só um ciclo de composição de mais 60 anos de escrita para órgão, mas também uma vida dedicada à divulgação da fé cristã.